sábado, 14 de agosto de 2010

NA GALERIA DOS FALSOS PROFETAS

Talvez você já deve ter entrado em uma bela galeria de artes e teve o privilégio de apreciar as lindas obras de Michelângelo, Portinari, Picasso e tantos outros ícones da arte plástica. Realmente é gratificante o trabalho que estes artistas legaram à humanidade.

Mas se porventura, você entrasse em uma galeria que ao invés de expor obras de artistas, fosse o lugar onde você pudesse observar obras de pessoas que se diziam inspiradas e guiadas por um ser superior? E se essas mesmas pessoas alegassem ter sido levantadas por Deus como profetas para restaurar na religião cristã algo que alegam ter sido perdido com uma suposta apostasia? Mas se ao invés disso, você descobrisse que tais indivíduos só produziram heresias levando milhares de pessoas para o inferno com seu falso evangelho? Teria você curiosidade em saber quem são eles? Se a resposta for sim, então, por favor, nos acompanhe...


O Que é um Profeta?

A palavra “profeta” vem do grego “prophetes”, e significa “falar antes”, é uma denominação que se dá ao fenômeno pelo qual em algumas religiões, a revelação de uma divindade ou de seus ensinamentos quanto ao passado, presente ou futuro, é atribuída à palavra falada ou escrita de um ou mais indivíduos tidos como “profetas”, “iluminados” ou “inspirados”. Profeta é quem, inspirado pela divindade ou convencido de estar possuído por uma entidade espiritual superior, fala em nome da mesma e transmite sua mensagem. Assim, a figura do profeta perde seu significado essencial quando é reduzida ao poder de predizer o futuro, o que não constitui mais do que um elemento acessório de sua missão.

Desde suas origens, a autoridade do profeta adquire teor ao mesmo tempo religioso, político e moral.


Os Falsos Profetas

Os falsos profetas, mesmo que não concordem com uma afirmação surgem sempre como reacionários contra a religião dominante ou contra uma denominação religiosa. Considerando corrupta, corrompida ou insatisfatória sua religião ou denominação, organizam movimentos, princípios, doutrinas, regras e normas que satisfazem, levando muitos outros consigo. Comumente se dizem “escolhidos” por Deus para uma missão especial; considerando-se “canais” a quem a divindade usa para transmitir a sua mensagem e têm sempre uma “revelação especial” que as pessoas precisam ouvir. Não há como definir uma quantidade exata destes pseudoprofetas, haja vista, a enorme quantidade de religiões (cerca de duas mil) e as inúmeras seitas (mais de dez mil) em todo o mundo. Devemos levar em consideração ainda o aumento contínuo a cada ano de novos movimentos religiosos, o que torna quase impossível um catálogo exato. Mas por ora, ficamos aqui com as principais.


Mas antes de você entrar...


CUIDADO

A Bíblia adverte:

“Igualmente hão de surgir muitos falsos profetas, e enganarão a muitos...” Mateus 24:11

“Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores.” Mateus 7:15

“Mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição.” II Pedro 2:1

“Amados, não creiais a todo espírito, mas provai se os espíritos vêm de Deus; porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo.” I João 4:1


Agora você está na...



GALERIA DOS FALSOS PROFETAS

O Papa - Catolicismo Romano
Ellen G. White - A profeta da Igreja Adventista do Sétimo Dia
Cesar Castellanos - O Profeta do Movimento do G12
Joseph Smith - O profeta da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias
Charles T. Russell - O profeta das Testemunhas de Jeová
John S. Scheppe - O profeta do Movimento Só Jesus
Witness Lee - Igreja Local
Kip McKean & Elena Mckean - Os profetas da Igreja de Boston
Frank Shermann Land - O profeta da Ordem De Molay
William Marrion Branham - O profeta do Tabernáculo da Fé
Allan Kardec - O profeta do Espiritismo Moderno
David Brandt Berg - O profeta dos Meninos de Deus ou Familiar do Amor
Anton La Vey - O profeta da Igreja de Satanás
Christian Rosenkreuz - O profeta do Rosa Cruz
Harvey Spencer Lewis - O profeta da AMORC
Helena P. Blavatsky & Annie Besant - As profetas da Teosofia
Mary Baker - A profeta da Ciência Cristã
Masaharu Tanigushi - O profeta da Seisho-No–Ie
Toruchira Miki - O profeta da Perfecty Liberty
Mokiti Okada - O Profeta da Igreja Messiânica
Shri Hans Maharaj Ji - O profeta da Missão da Luz Divina
Maharishi Mahesh Yogi - O profeta da Meditação Transcendental
Bhagwam Shree Rajneesh - O profeta do Movimento Bhagwan
Werner Erhard - O profeta do Est
Victor Paul Wierville - O profeta do Caminho Internacional
Herbert W. Armstrong - O profeta da Igreja de Deus em Worldwide
Emanuel Swedenborg - O profeta da Igreja da Nova Jerusalém
Charles Sherlock Fillmore & Myrtle Fillmore - Os profetas da Unidade
Sun Myung Moon - O profeta da Igreja da Unificação
A.C. Bhactivedanta Swami Prabhupada - O profeta dos Hare Krishna
Bahá-Allah - O profeta do Bahaísmo
Abulgasim Mohammad - Maomé - O profeta do Islamismo
Sidarta Gautama - O profeta do Budismo
Confúcio - O profeta do Confucionismo
Raimundo Irineu Serra - O profeta do Santo Daime
Manoel Jacintho Coelho - O Profeta da Cultura Racional
Luiz de Mattos - O profeta do Racionalismo Cristão
Iuri Thais - Inri Cristo - O profeta da Igreja da Suprema Ordem Universal da Santíssima Trindade
Alziro Zarur - O profeta da Legião da Boa Vontade
Eurico Mattos Coutinho & Vó Rosa - Os profetas da Igreja Apostólica
Jasmuheen - A profeta do Viver de Luz
Lafayette Ron Hubbard - O profeta da Cientologia
...


SATANÁS - O inspirador dos falsos profetas

terça-feira, 29 de junho de 2010

EBD

SUMÁRIO DA LIÇÃO DO 3º SIMESTRE DE 2010:

1 - O Ministério Profético no Antigo Testamento
2 - A Natureza da Atividade Profética
3 - As Funções Sociais e Políticas da Profecia
4 - Profecia e Misticismo
5 - A Autenticidade da Profecia
6 - Profetas Maiores e Menores
7 - Os falsos Profetas
8 - João Batista – O Último Profeta do Antigo Pacto
9 - Jesus – O Cumprimento Profético do Antigo Pacto
10 - O Ministério Profético no Novo Testamento
11 - O Dom Ministerial de Profeta e o Dom de Profecia
12 - O Tríplice Propósito da Profecia
13 - A Missão Profética da Igreja

domingo, 30 de maio de 2010

O crescente Desprestígio da Pregação

A observação de que neste século, mais uma vez, a Igreja está marcada com o declínio da pregação, a exemplo do que houve no período pós-apostólico, é demonstrada por Lloyd-Jones que, mesmo tendo algumas posturas “radicais”, defende a pregação como sendo a principal tarefa do pregador e a razão maior do seu chamado. No entanto os critérios medíocres de separação de obreiros reprovados e o desprezo pela formação teológica e qualificações, que estão sendo substituída por cursos pragmáticos e inserida nos contextos denominacional. Que é mais uma catequese do que formação teológica.

No final da década de 60 Lloyd-Jones já denunciava algumas das tendências de mudanças na ordem de culto geralmente pretendidas pelas igrejas, chamando-as de “elementos de entretenimento no culto”. Para ele, na medida em que a pregação perdeu sua importância, foi necessário dar ênfase a outras partes do culto. Em sua análise, o maior culpado pelo desprestígio da pregação é o próprio púlpito; toda vez que o púlpito está correto e a pregação é autêntica, isso atrai e arrebanha o povo para ouvir .

Um famoso ministro norte americano, Warrem Wiersbe, destacado pelo ministério radiofônico que desenvolve há décadas e por alguns livros, escreveu uma obra traduzida para o português com o título “A Crise de Integridade”. Nele, o autor reconhece o desprestígio da pregação no meio evangélico de seu país e conclui: “o tipo errado de pregadores, compelido por motivos errados, criou o tipo errado de cristãos mediante a pregação da mensagem errada.”

Desta forma, a pregação que é tão prioritária para a vida da Igreja tem, nos próprios pregadores, os principais responsáveis pelo seu desprestígio. Vale a pena lembrar a definição da pregação segundo Blackwood: “a verdade de Deus proclamada por uma personalidade escolhida com o fim de satisfazer as necessidades humanas”. Ora, podemos concluir que o fato da pregação estar desprestigiada se deve, principalmente, à incapacidade dos púlpitos em “satisfazer” as necessidades humanas.

Aproveitando a definição acima vale ressaltar que o que faz a pregação é a veracidade bíblica exposta fielmente e aplicada relevantemente ao homem contemporâneo. Parece-nos que nos dias atuais nossos pregadores cumprem a primeira das condições e desprezam a segunda.

Estas mesmas duas condições podem ser encontradas na definição de sermão de John H. Jowett. Para ele o sermão tem que ser uma proclamação da verdade “como vitalmente relacionada com os homens e mulheres que vivem”. Ele diz que um sermão precisa tocar a vida onde o toque seja significativo, “tanto nas suas crises como nas suas corriqueirices”. Completa ainda que o sermão precisa ser “aquela verdade que viaja em companhia dos homens morro acima e morro abaixo, ou na planície monótona”.

É justamente por isso que a pregação é tão importante para os ouvintes. Há uma “fome” deste toque especial patrocinado pela Palavra pregada. Na medida em que esta pregação é ineficiente em suprir os ouvintes desta necessidade, deixa de ser prestigiada.

Este desprestígio é observado também por James Crane. Para ele isto se deve, principalmente, à inaptidão em estabelecer objetivos realmente relevantes para a pregação. Crane lembra que a pregação só tem sentido quando imbuída de um propósito persuasivo. Argumentando acerca disso, ele cita G. Campbell Morgan:

Toda pregação tem um só fim, a saber, o de tomar cativa a cidadela central da alma
humana, ou seja, a vontade. O intelecto e as emoções constituem vias de aproximação
que devemos utilizar. Porém o que temos de recordar sempre é que não temos atingido
o verdadeiro fim da pregação enquanto não for atingida a vontade, constrangendo-a a
fazer sua escolha de acordo com a verdade que proclamamos.

Sem este caráter persuasivo a pregação perde sua eficácia e, consequentemente, seu prestígio junto à própria Igreja. E qual o resultado para a Igreja deste estágio em que a pregação se encontra? A própria Bíblia, no livro de Provérbios nos mostra o resultado natural da ausência da legítima e eficiente pregação: “Não havendo profecia, o povo se corrompe”.

Carlos Alberto

quarta-feira, 19 de maio de 2010

OS FALSOS PROFETAS – LIÇÃO 10

INTRODUÇÃO – .

Desde a antiguidade existem falsos mestres, ensinamentos, profetas e profecias, os quais têm o propósito de confundir e destruir os incautos servos de Deus 2 Pe 2.1,2. Nesta lição aprenderemos a nos defender contra este mal que fora profetizado pelos apóstolos e pelo próprio Senhor Jesus, portanto, devemos usar as armaduras de Deus (Ef 6.11-18), para não sermos enganados por estes falsos cristãos. "Porque eu sei isto, que, depois da minha partida, entrarão no meio de vós lobos cruéis, que não perdoarão ao rebanho" At 20.29.

I.CONCEITOS

1.Profeta.

Significado – Aquele que é chamado por Deus para entregar a mensagem divina ao povo, em outras palavras "porta vozes de Deus" – Dt 18.18

Sua responsabilidadeEz 3.11; 33.6; (ler)

Sua missão - Expor com unção os padrões da santidade divina para o povo;

O que eles transmitem?

A vontade e desígnios de Deus, alem de desvendar o futuro segundo a inspiração do Espírito Santo.

Através deles - os santos regozijam-se no Senhor; faz o ímpio estremecer reconhecer o seu mau caminho At 24.24,50.

Qual a orientação bíblica sobre eles?

Devemos nos acautelar dos falsos profetas (Mt 7.15) e provar os espíritos se são ou não de Deus

(1 Jo 4.1).

2.Profecia

Profecia – declaração da mente e do conselho de Deus.

Tipos de profecia no Velho e no Novo Testamento:

Declarativa e Preditiva

Preditiva – Revela o plano divino em relação a Israel, a Igreja, aos gentios e a plena chegada do Reino de Deus. É Escatológica (futuro), definida e inerrante, pois o plano divino já está profeticamente definido – Ap 22.18.

Declarativa – É constituída de exortação, admoestação, encorajamento, promessa, advertência, Julgamento, consolo. (para edificação e aperfeiçoamento dos santos) – 1 Co 14.3,4; Ef 4.12.

Objetivo da profecia para os incrédulosProvar a presença de Deus no meio do seu povo – 1 Co 14.24,25.

a) Aspectos da atividade profética.

Aspecto=> aparência, modo como uma coisa se apresenta a nós.

A Bíblia mostra a profecia basicamente em três aspectos:

1. Ministério permanente recebido por Deus – (2 Rs 17.13; Jr 7.25; Lc 16.16; Hb 1.1);

2. Um dom ministerial na igreja – (Ef 4.11-13; 3.5);

3. Um dom espiritual na congregação – (At 2.17,18; 1 Co 12.10; 14. 1-4)

b) A profecia como um dom ministerial em o Novo Testamento.

A profecia como ministério profético não é uma pregação comum; é uma mensagem vinda diretamente do Espírito Santo.

A pregação habitual geralmente é produto do estudo da revelação existente, é preparada entecipadamente.

Características do ministério profético no Novo Testamento – (Ef 4.11-13):

a) Proclamava e interpretava a Palavra de Deus, cheio do Espírito Santo por chamada divina. Sua mensagem visava admoestar, exortar, animar, consolar e edificar (At 2.14-36; 1 Co 14.3);

b) Exerciam o dom de profecia (At 21.10-11);

c) Era dever do profeta no NT desmascarar o pecado, proclamar a justiça, advertir do juízo vindouro, combater o mundanismo e frieza espiritual entre o povo de Deus. (Lc 1 14-17, At 13.10,11)

c) O dom de profecia (1 Co 12.10; 14.3,31)

Dom de Profecia – É uma capacidade sobrenatural do Espírito Santo concedida para transmitir a mensagem divina.

É o dom que edificar a Igreja (1 Co 14.4);

A profecia é um sinal para igreja. – Reconhece que se trata de uma obra sobrenatural do Espírito Santo e uma prova de que Deus está operando. (1 Co 14.22);

As línguas são sinais para os infiéis. – Como sinal de julgamento, pois ao ouvirem as línguas, logo chegam à conclusão que estão afastados de Deus, por isso não compreendem. (1 co 14.21.22; Is 28.11,12), ainda pode ser um sinal para os incrédulos no sentido de lhe chamar a atenção, como foi o caso do pentecostes (At 2.6).

d) A natureza da profecia.

DUAS NATUREZAS

Profecia da Escritura

Profecia da Igreja

Inerrante – 2 Pe 1.20

Deve ser julgada – 1 Co 14.29

A profecia e a Ordem no culto

- Deve ter limites de profetas – dois ou três. 1 Co 14.29;

- Deve ser um após o outro – 1 Co 14.31. Deus não é Deus de confusão.

A maior parte do culto deve ser ocupada com a exposição da Palavra de Deus que é soberana.

II.A FALSA PROFECIA

A busca por profecia e revelações, para as respostas dos problemas pessoais é uma realidade em nossos dias, porem o propósito da profecia é exortar, consolar e edificar – 1 Co 14.3. Logo, qualquer profecia que não se enquadre nesses três propósitos não se cumprirá – Dt 18.22

1.Julgando as profecias pela Palavra.

Necessita ser julgada – 1 Co 14.29;

Por quê?

Pode ser:

Deus – At 21.10,11

Do Homem – Jr 23.16

Satanás – At 13.6

Qual o parâmetro para conhecê-la?

É a Palavra de Deus, que nossa regra de Fé e Prática – "Toda a Escritura, divinamente inspirada, é proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça." 2 Tm 3.16.

"Sabendo, primeiramente, isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram, inspirados pelo Espírito Santo." 2 Pe 1.20,21

Mas.... O que fazer para não se deixar enganar?

Orar; ler e meditar na Palavra de Deus;

Comparar o que ouve com o que está escrito na Bíblia.

Mas não podemos duvidar de todas as profecias –"Não extingais o Espírito; Não desprezeis as profecias 1 Ts 5.19. 20.

2.Julgando o falso profeta pelos frutos.

Que frutos são esses?

Seu caráter, seu estilo de vida, o teor da sua mensagem, suas amizades, o ele defende, seus ensinamentos e etc..

Não é fácil desconfiar de um "profeta" e ver que é um falso "profeta"

Jesus falou...

Infiltram-se em nosso meio – "... eles são o joio que deve ser separado do trigo no fim da colheita..." Mt 13.30.

Tem aparência de piedade (2 Tm 3.5), mas "São emissários de Satanás..." Jo 8.44.

Sua missão:

Corromper a fé dos salvos – Rm 16.17;

Destruir a unidade da igreja – 2 Pe 2.1,2

Enganar o povo de Deus sem "conhecimento" – Rm 16.18; Os 4.6.

Características de um falso profeta:

Têm aparência de piedade – 2 Tm 3.5

São lobos vestidos de ovelhas – Mt 7.15

São mestres e doutores (inteligentes, cultos, influentes) – 2 Pe 2.1

Por baixo dessa bela aparência são:

".... amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos, sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te." 2 Tm 3.2-5.

Como identificá-los? Como saber se estão em nosso meio?

R – Conhecendo a Palavra de Deus, oração, discernimento Espiritual e por seus frutos – Mt 7.20.

III.ENSINO FALSO

Os falsos mestres ensinam o que as pessoas querem ouvir (1 Rs 22.12-14).

O verdadeiro mestre usado por Deus fala o que o povo precisa ouvir, se preocupando com a vida espiritual das ovelhas e com a verdade bíblica (Hb 12.4-13).

"...Se alguém vos anunciar outro evangelho, além do que já recebestes, seja anátema". Gl 1.9

1.A busca do ser humano pela prosperidade

A busca incessante pelas riquezas tem sido o alvo da maioria das pessoas em nossos dias.

Fatores que contribuem para essa busca:

- Crise econômica mundial;

- Anseio por manter-se a salvo da miséria;

- O incentivo da mídia pelo consumismo;

- Incertezas do amanhã;

- Manter a aparência;

- Sentimento de competitividade e etc.

Tais fatores têm feito surgir falsas doutrinas e profecias, as quais são parecidas com as verdadeiras – (Mt 7.15; 6.20, 25-33).

A Bíblia adverte-nos:

- Contra a busca desenfreada pelos bens materiais – 1 Tm 6. 6-11;

- e contra os que ensinam tal Teologia – 1 Tm 6.17-19.

2.O menosprezo da gloria de Cristo

Em 1 Jo 1-3 João refuta – contesta, combate a heresia gnóstica, uma forte heresia da sua época.

Gnosticismo – Afirmam que a matéria é má. (refutação Gn 1.31)

Sendo a matéria má, Jesus não poderia ser verdadeiro homem e verdadeiro Deus, afirmavam que Cristo apenas "parecia" homem, mas na verdade era um fantasma ou um corpo ilusório, negava o seu sofrimento, o valor do seu sacrifício para expiação dos pecados e na salvação dos pecadores. Refutação – 1 Pe 2.21-24; Rm 5.5-9; 2 Co 5.21

Sendo assim, negavam a encarnação do Verbo de Deus – Jo 1.1; 1 Jo 4.3.

A Palavra de Deus é verdade:

Os dois elementos que provam a verdadeira humanidade de Jesus são o seu sofrimento e sua morte.

A ressurreição e glorificação de Cristo é ponto Máximo do cristianismo:

Sua ressurreição justifica a afirmação de que Ele é de fato Senhor e Cristo (Messias) – At 2.36;

Simboliza a ressurreição e glorificação dos santos – 1 Co 15.20-28;

Sua ressurreição é a certeza da ressurreição do que dormem nEle – 1 Co 15.20;

Sua ressurreição aniquilou o poder da morte – 1 Co 15.55.

Argumentos contra a ressurreição de Cristo:

Muitos argumentos racionalistas surgiram no século XIX, tentando explicar a ressurreição de Cristo, dizem que Cristo na verdade não chegara a morrer na cruz, havendo recobrado os sentidos no sepulcro. Depois, conseguiu escapar dali e reapareceu aos discípulos antes de morrer algum tempo depois.

Outros repetiram a contra argumentação judaica de que os discípulos de Jesus haviam roubado o seu corpo (Mt 28.13), ou talvez eles tinham ido ao sepulcro errado, que, no caso, se encontrava vazio. Entre outras.

Cremos em sua ressurreição corpórea, Paulo afirma "... se Cristo não ressuscitou é vã a nossa fé" 1 Co 15.14.

A Bíblia afirma que Jesus:

Foi visto – Lc 24.39

Alimentou-se – Jo 21.12,13;

Foi tocado – Lc 24.39;

Mostrou seu corpo cicatrizado – Jo 20.20;

Foi assunto aos céus – Lc 24.51;

E em breve voltará – At 1.10,11.

Enviou-nos o outro Consolador – At 2.1-4.

Em breve cantaremos o hino da vitória "... tragada foi a morte na vitoria". 1 Co 15.54.

CONCLUSÃO

Deus sempre advertiu os seus servos, com relação a falsificação dos profetas, profecias e ensinos, que tentam ser parecidos com o verdadeiro. Entretanto estamos de antemão avisados, basta estudarmos sua Palavra, pedir discernimento Espiritual e analisar os profetas e profecias com a Palavra de Deus.

Não esquecendo que os tais se apresentam como velhas, mestres, doutores e com aparência de piedade.

Bibliografia:

BOYER, Orlando. Pequena enciclopédia bíblica. São Paulo: Vida, 2000.

ALMEIDA, João Ferreira. Bíblia Sagrada: Plenitude. ERC. São Paulo: SBB, 1995.

Bíblia Sagrada. Online, mundo bíblico.

PEARLMAN, Myer. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. São Paulo: Vida, 2006.

BLOMBERG, Graig. Jesus e os evangelhos. São Paulo: Vida Nova, 1ª Ed. 2009.

HORTON, Stanley. I e II Coríntios, Os problemas da Igreja e suas soluções. Rio de Janeiro: CPAD, 4ª Ed. 2007.

ALMEIDA, João Ferreira. Bíblia Sagrada: Pentecostal. RC. Rio de Janeiro: CPAD, 2005.